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REFERÊNCIAS FOTOGRÁFICAS


Saudações nobres colegas da fotografia, sejam bem-vindos! Nos artigos anteriores, falei sobre a diferença entre referência e Inspiração e também falei das minhas inspirações artísticas, hoje quero lhes apresentar as minhas referências na fotografia. Profissionais que de uma maneira ou de outra influenciaram ou ainda influenciam meu trabalho. Vamos lá?! Sou um fotógrafo especializado em ensaio sensual/Boudoir e que atuo também no nicho de moda, para cada nicho tenho alguns profissionais por referências. Os três primeiros que irei citar, será uma espécie de "Menção Honrosa", por entender que eles são referências para todo e qualquer fotógrafo, independente do nicho.! 1 - SEBASTIÃO SALGADO

Biografia
Sebastião Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro considerado um dos maiores talentos da fotografia mundial pelo teor social de seu trabalho. Sebastião Ribeiro Salgado Júnior nasceu em Aimoré, Minas Gerais, no dia 8 de fevereiro de 1944. Passou parte de sua juventude em Vitória, Espírito Santo. Formou-se em Economia na Universidade do Espírito Santo em 1967. Em 1968 fez seu mestrado na Universidade de São Paulo. No mesmo ano, casou-se com a pianista Lélia Deluiz Wanick. Em 1969, perseguido pelo regime militar, mudou-se para Paris, onde fez seu doutorado. Entre 1971 e 1973 Salgado trabalhou como secretário para a Organização Internacional do Café, em Londres. Em uma viagem para Angola, África, onde coordenou um projeto sobre a cultura do café, passou a fotografar como hobby.

Carreira de fotógrafo

Em 1973, de volta à Paris, Sebastião Salgado iniciou sua carreira como fotógrafo profissional. Como free-lance, fez reportagens fotográficas para as agências Gamma, Sygma e Magnum.

Na Gamma, ele registrou imagens da Revolução dos Cravos. Na Sygma, fez o registro de vários eventos em mais de vinte países. Na Magnum, realizou viagens pela América Latina, entre 1977 e 1984.

Em 1986 publicou o livro “Outras Américas” que registrou as fotos que representavam as condições de vida dos camponeses e dos índios da América Latina.


Em 1981, trabalhando como repórter fotográfico do jornal New York Times, foi encarregado de registrar os primeiros 100 dias do governo do presidente Ronald Reagan.


Foi o único profissional a registrar o atentado ao presidente norte-americano Ronald Reagan, no dia 31 de março de 1981, fato que lhe deu destaque internacional.

Durante 15 meses, Salgado trabalhou com o grupo francês, Médicos Sem Fronteiras, percorrendo a região do Sahel, na África registrando a devastação causada pela seca. Em 1986 publicou “Sahel: O Homem em Agonia”.

Entre 1986 e 1992, Sebastião Salgado produziu a série “Trabalhadores”, em que documentou o trabalho manual e as árduas condições de vida dos trabalhadores em várias partes do mundo.

Em 1994, criou a empresa “Amazonas Imagens”, para gerenciar e publicar os seus trabalhos. Sua esposa é a autora do projeto gráfico da maioria de seus livros.

Em seu livro “Terra”, publicado em 1997, a temática foi o problema da questão agrária no Brasil. FONTE: https://www.ebiografia.com/sebastiao_salgado/



O mestre Sebastião Salgado, tem um trabalho magnifico, sua marca é a fotografia em Preto e Branco. Vejam algumas imagens de seu trabalho:







Quem quiser conehcer mais do história e obra do mestre sebastião salgado, recomendo assistirem o documentário "Sal da Terra". É uma experiência ímpar!



2- Henri Cartier-Bresson



Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio.

A família Cartier-Bresson dava nome a uma das indústrias têxteis mais famosas da França, no início do século XX. De acordo com o biógrafo Pierre Assouline, a Filature Cartier-Bresson era conduzida com certo paternalismo, responsabilizando-se pela construção de creches, escolas, igrejas e armazéns nas vilas de operários. Ainda segundo Assouline, isso estava vinculado à "moral cristã" da família, cuja fé católica estava representada até mesmo na marca de seus produtos - as iniciais "C" e "B" separadas por uma cruz. Para o fotógrafo, seus pais eram "católicos de esquerda":

"Católicos sinceros, que acreditavam na justiça, no compartilhar, na caridade, na tolerância. Afinal de contas, se pensarmos bem, os princípios do cristianismo não estão assim tão distante dos princípios do comunismo..."

Desde muito cedo, Henri Cartier-Bresson se interessou pela pintura. Embora seu pai também desenhasse, foi seu tio Louis que o apresentou primeiro às tintas e telas e, pouco mais tarde, a seu primeiro professor - um aluno de Fernand Cormon. Descoberta da fotografia e Segunda Guerra Mundial


Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou pela África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar a França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado pela fotografia Três Rapazes no Lago Tanganica do húngaro Martin Munkácsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao Lago Tanganica.[carece de fontes]

Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade


Carreira

Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho. Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar pelo mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo.[carece de fontes]

Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural. Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia fonte: Wikepédia Bresson, para mim, foi um dos grandes mestres da composição. Em seu texto sobre o instante decisivo, ele diz:

Ao aplicar a "Regra dos Terços" , o único compasso que o fotógrafo tem são seus próprios olhos. Qualquer análise geométrica, qualquer redução da foto a um esquema, só pode ser feita - pela sua própria natureza - depois que a foto já foi tirada, revelada e ampliada. E aí, ela só pode ser usada para um exame "post-mortem" da cena. Espero nunca ver o dia em que as lojas de equipamentos fotográficos vendam esquemas geométricos para colocarmos nos visores de nossas câmaras; ou a "Regra dos Terços" colada nos nossos óculos


Esse "temor" de bresson, tornou-se realidade, porque nos tempos atuais, com o advento da fotografia digital e mobile, dispomes do grid da regra dos terços na tela, e se por um lado elas podem limitar a criatividade e se tornar uma espécie de muleta, por outro auxiliam muito, principalemnte quem esta iniciando.


Vejam algumas de suas fotografias:





Para fechar esse tópico quero deixar duas frases desse mestre:




3 - Brassaï


Fotógrafo francês, Gyula Halász é o seu nome de batismo, de origem romena, nascido em 1899 em Braso, Roménia, e falecido em 1984, em Nice, França. Estudou arte em Budapeste e Berlim (1920-1923) e mais tarde frequentou círculos que incluíam artistas plásticos como Kandinsky, Kokoschka e Moholy-Nagy. Em 1924 foi trabalhar para Paris como jornalista desportivo. Conheceu Eugene Atget, que influenciaria a parte final da obra de Brassaï. Dois anos mais tarde, conheceu o seu compatriota André Kertész. As primeira fotografias de Brassaï foram tiradas com uma máquina emprestada e, pouco depois, o fotógrafo adquiriu a sua famosa Voightlander, a câmara fotográfica que o acompanharia por muitos anos. Da sua vivência noturna resultou o livro Paris de Nuit, onde registou, para além da cidade deserta, o seu fascínio pela sociedade que frequentava os bares e as ruas parisienses. Em 1932 Brassaï fotografou os grafitti nas paredes de Paris, um trabalho fortemente divulgado na revista surrealista Minotaure. Os seus ensaios sobre personagens e artistas enriqueceram a revista Harper´s Bazaar onde começou a trabalhar em 1937. Outro aspeto relevante da vida do fotógrafo foi a sua amizade com o pintor Pablo Picasso, da qual resultou o livro Conversations avec Picaso (1965). Após a morte de Carmel Snow, editor da revista Harper's Bazaar, em 1962, Brassaï abandona a fotografia para se dedicar à impressão e edição do seu trabalho. fonte: Infopédia


Brassai, é para mim, uma das grandes referências na fotografia preto e branco, tal qual o cinema Noir. Vejam agora algumas fotos desse grande mestre.






Brassaí, é conhecido como o "fotógrafo da noite" por se destacar em fotos noturnas. Em seu trabalho é muito presente a relação de contraste entre o claro e o escuro, uma das maiores características do meu trabalho. Bom, esses três mestres, quis tratar de forma separada, como uma menção Honrosa, pois entendo que independente do seu nicho na fotografia, o trabalho deles pode te inspirar e motivar. Até a próxima pessoal. Não deixem de comentar. Você já conhecia o trabalho desses mestres da fotografia? eles te inspiram ou influenciam de alguma forma? opinem!

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